Os últimos dias me deixaram espaçosamente ocupado que me demorei a voltar à casa azul... Pois bem, cá estou para retomar as memórias e os pensamentos de um ser que não se consegue conter!
Acabo de voltar de um talentoso espetáculo de teatro.
Hoje me fizeram re-pensar,
pensar, calcular o sentimento de expelir e receber cuidado, afeto, carinho e
atenção. Para muitos, todas as coisas na vida tem o seu momento de dizer “chega”,
“acabou”, “paramos por aqui”... Porém ainda existem aqueles que acreditam no
perfume infindável da bela rosa; no sentimento que se reconstrói todos os dias
quando somos acordados pelo grande astro a nos lembrar que mais um capítulo se
inicia e que esta história, por mais aparente que seja seu término, não tem o
direito de adiantá-lo ao fim que nos é certo. Todos, certamente, e nunca alguém
fez para provar-nos diferente, viveremos o nosso dia que será o último de todos
os outros outrora vividos. E então, para que nos servirmos de adiantar os términos,
podar as alegrias e mudar o rumo de um córrego que tem tudo para desaguar numa
cachoeira de prazer e de realização. Este espetáculo me fez repensar os minutos
que seguirão até o último que me será concedido pelo autor da vida para que
nenhum deles seja desperdiçado nos nuances da vida. Se uma história deve ter um
início para existir, não, ela não precisa ter um fim para se chamar história. Pelo
menos não um fim em que nós mesmos sejamos os autores deste fim e que passemos
o resto de nossos dias nos culpando por ter cerrado as possibilidades de uma
vida que poderia suspirar.
Talvez muitos não entendam o
artigo que me sai hoje. Não entendam até que tenham a oportunidade de viver um
amor verdadeiro. Até que o sentimento mais puro e verdadeiro entre dois seres lhe
bata à porta e lhe peça um pouco de estadia. Até que a sensação de ver alguém
que lhe faz bem permanecer ao se lado e não ter a gana de que esse momento se acabe ou que
essa pessoa se afaste. Ou, ao menos, que tenha a mesma oportunidade de assistir
ao espetáculo “MANHÔ, do Grupo DOMO de teatro (Brasília/DF).
Amar, sem que a pressa nos proíba
ou intervenha sobre esse sentimento querendo nos desfazer de verdadeiros e
natos amantes.
“Todos viveremos o dia que será o
nosso último dia” e até que ele chegue nos permitamos o amor!
O link abaixo abre o vídeo da canção Samba e Amor, na voz de Bebel Gilberto.
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